O chefe de Estado da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang, lá foi convencido por Moratinos a fazer viagem a Madrid. Como se sabe, Obiang depois de ter recebido um subalterno estatuto lusófono outorgado pela CPLP (desconhecendo-se se entrou ou se não aceitou entrar assim), viu a Espanha a acenar-lhe outra entrada, desta vez na CPLP espanhola que é a conferência ibero-americana. Assim, africano que é, e não falando português, viu-se lusófono, mas sendo menos latino-americano que gibraltino ou andorrense e, à evidência, jamais basco ou catalão, porque não poderia ser ibero-americano? Nisto, a diplomacia espanhola é pragmática e pragmaticamente resolve, porquanto o petróleo é a linguagem universal que salva qualquer discrepância. Daí a viagem de Obiang a Madrid, a qual, contada por espanhóis, até mostra como algumas políticas externas têm graça. Reproduzimos, o que El País narra em primeira página. É um documento.
Arquive-se.
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1 comentário:
Teodoro Obiang, amigo de España
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