15 de setembro de 2004

Dois exemplos de Simonetta.

À consideração superior. Dois exemplos que, a corresponderem à verdade...

Arquive-se.


«São muitos os exemplos graves e que mostram uma completa incapacidade da actual Presidente, Dra. Simonetta Luz Afonso, para dar resposta essa política. Ora atente-se nos seguintes casos:

«1. Não foi renovado o protocolo, celebrado em 2000, entre o Instituto Camões e o Museu Nacional Histórico do Rio de Janeiro, pelo qual era mantido nas instalações desse importante Museu um Centro de Referência e a partir deste divulgada a nossa Língua comum e Cultura.

«Porquê? Vá-se lá saber! Parece que a actual presidência considerou esta Instituição antiquada e sem importância. Igual opinião não foi partilhada pelo actual Governo que prestigiou com a sua presença ao mais alto nível - Primeiro Ministro, Ministro dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação Portuguesa, Ministra da Cultura e o Ministro dos Assuntos Parlamentares e outros membros do Governo - estiveram presentes na recente inauguração da exposição sobre as "Artes Tradicionais Portuguesas". Noticiado, em toda a imprensa, o evento não contou com a presença nem física, nem em logótipo do Instituto Camões. Por sinal esta é a Instituição responsável pela Política Cultural Externa de Portugal!!!

«Afinal parece que a actual Presidência não fez uma adequada avaliação sobre o Protocolo existente. Situação, que começa a tornar-se normal, para a actual Presidente que nunca quer ouvir quem está no ICA há alguns anos e que procura mesmo dispensá-los...

2. Como foi possível menosprezar um Projecto que tinha como principal objectivo analisar a Presença Portuguesa na Região Platina desde o século XVI até à actualidade? Projecto criado pela anterior Presidente, Maria José Stock, que após uma comissão mista realizada nessa região, apercebeu-se da importância estratégica para Portugal deu início a este Projecto de longa duração que terminaria em 2006 / 2007 com uma Exposição com materiais dos países participantes.

«Um Projecto que envolveu os diversos países que nomearam, mesmo, Comissários ao mais alto nível. Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, não esquecendo Portugal, fizeram-se representar por nomes sonantes da sua vida académica e institucional. Foi debatida a presença portuguesa no sul do Brasil, no Rio Grande do Sul, meses depois na Colónia do Sacramento e preparava-se um novo debate sobre a nossa presença linguística na Argentina, quando a nova Presidência resolveu adiar "sine die" este Projecto. Cartas enviadas, sem sequer ouvir os Comissários e meses de trabalho e de encontros diplomáticos por água abaixo...

«Será assim que Portugal consegue manter a sua posição estratégica no Brasil e nos restantes países do Mercosul?

M.»

Sem comentários: