30 de setembro de 2004

Camões. Sem concordata e sem concórdia à vista.

Dos leitores.
Mas quem é anda a lesar, por destruição, adulteração ou extravio de documentos ou por viciação de dados para tratamento informático os interesses patrimoniais do Instituto Camões?

Arquive-se.
De MCHB

«E as ameaças continuam no Instituto Camões...

«Tirando as Notas Verbais, ninguém parece querer saber o que vai por lá sucedendo. SEXA o Ministro da tutela continua de olhos e ouvidos fechados. E, não há nada pior como aquele que não quer ver nem ouvir o que se está a passar à sua volta...

Mas, as notícias são tantas ou tão poucas que não consigo "pousar a caneta".

Pelos corredores dos vários andares da Rodrigues Sampaio e do Palacete Seixas (segundo tudo parece ex-Casa da Lusofonia) está tudo em estado de choque e de pasmo! Foi entregue, esta semana, uma ordem de serviço, sem número, da Presidente Dr.ª Simonetta Luz Afonso dirigida a todos....mesmo todos! "Todos os dirigentes, funcionários e colaboradores". Todos no mesmo saco e tratados da mesmo forma e exigindo-se as mesmas obrigações. Lindo...melhor não era possível.

Afinal os "ditos colaboradores", em regime de tarefa e avença, que na opinião da "distinta" presidente não podem continuar no ICA, são metidos na mesma ordem de serviço dos dirigentes e dos funcionários.

O que consta na "ordem de serviço"? Segundo conseguimos apurar uma ameaça com processo disciplinar, demissão e afins a quem " (...) lesar, por destruição, adulteração ou extravio de documentos ou por viciação de dados para tratamento informático os interesses patrimoniais...". É assim citado o Art.º 26º, n.º 4 do Estatuto Disciplinar aprovado pelo Decreto-Lei n.º 24/84 de 16 de Janeiro...

Mal vão os dirigentes de uma Instituição que têm que ameaçar os seus "Dirigentes, Funcionários e Colaboradores" com medidas destas... É este ambiente que se quer numa Instituição que é a imagem de Portugal no Mundo? Pelo vistos quem detém a sua tutela e quem governa presentemente considera que sim!!! Camões não tarda nada a perder de vergonha o único olho para deixar de ver de vez o que se passa na "sua Casa".

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