B de Brasil, R de Rússia, I de Índia e C de China, juntam-se na zona limite da Europa coma Ásia, nos Urais para onde outrora jé foi sonhada a fronteira da lograda Casa Comum.Pela terceira vez, os chefes das diplomacias Brasil, Rússia, Índia e China (BRIC) reúnem-se em Ekaterimburgo, cidade russa nos Urais, na fronteira da Europa com a Ásia, (amanhã, 16). Na agenda, a discussão da "segurança energética" e da "situação da economia global", mas Boris Malakhov, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia observou que Mosscovo está interessada em que esse formato dos BRIC se transforme "num factor da diplomacia multilateral e contribua para a criação de mecanismos informais de liderança colectiva dos maiores Estados do mundo".
Explicação de Malakov: "Os BRIC reúnem os maiores centros de crescimento económico, com mais de metade da população da Terra, cujo papel nos assuntos internacionais cresce", pelo que contam analisar "as questões actuais da ordem de dia internacional e possíveis direcções de interacção quadrilateral na arena internacional".
Dois encontros anteriores decorrerram quase informalmente à margem de reuniões da ONU, mas a reunião de Ekaterimburgo passou já por prolongada preparação por parte de diplomatas dos quatro países em Nova Iorque, Paris e Genebra.
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