28 de junho de 2006

Concurso público. Moral privada

Para que SEXA se inteire de como decorrem em Portugal os concursos públicos, segue para VEXA um bom exemplo – aliás, Frei Tomás foi sempre porta-voz de quem diz e não faz. Permita-nos VEXA sublinhar que a abaixo invocada «excepção dos efeitos remuneratórios, bem como ao abono de ajudas de custo» com efeitos reportados a 12 de Março de 2005, justifica questionar se o ICEP teve sede em Paris até tal data da putativa requisição.

Arquive-se.


I Acto

Conselho de Ministros de 1 de Outubro de 1998

Depois da experiência em Belém, concurso público

  • Resolução que nomeia António José da Graça Carneiro Jacinto vogal do Conselho de Administração do ICEP - Investimentos, Comércio e Turismo de Portugal por urgente conveniência de serviço.


  • II Acto

    Despacho de Freitas do Amaral de 10 de Abril de 2006

    Exactamente, moral privada

  • Despacho n.º 9650/2006 (2.a série).— Nos termos e ao abrigo do disposto nos n.ºs 3 e 4 do artigo 2.º do Decreto-Lei n.o 262/88, de 23 de Julho:


  • 1— Nomeio António José Graça Carneiro Jacinto assessor do meu Gabinete, para desempenhar, no âmbito das suas qualificações académicas e profissionais, as funções de porta-voz dos serviços centrais do Ministério dos Negócios Estrangeiros, requisitado para o efeito ao ICEP Portugal.

    2— É atribuída ao nomeado a remuneração mensal bruta de € 4432, sendo esta a remuneração a tomar por base na determinação dos subsídios de férias e de Natal a que tiver direito, nos termos da lei.

    3— Quando se deslocar em missão oficial de serviço público no País ou no estrangeiro, o nomeado tem direito ao abono das correspondentes despesas de transporte e ajudas de custo, de montante igual ao fixado para os adjuntos de gabinete.

    4— A presente nomeação é feita por um ano, tacitamente prorrogável, sem prejuízo de ser o presente despacho revogável a todo o tempo.

    5— Com excepção dos efeitos remuneratórios, bem como ao abono de ajudas de custo, a presente nomeação tem efeitos reportados a 12 de Março de 2005.

    3 comentários:

    Anónimo disse...

    E este senhor pode fazer prova documental das suas habilitações académicas?

    Anónimo disse...

    Porque não procurar no passado negro desse "senhor" as promiscuidades havidas com os dinheiros públicos, antes de Paris, ali para os lados de Belém, na roda e à roda do então PR?

    Anónimo disse...

    E já agora.....para onde ele quer ir? O ordenadinho que está a receber como porta-voz do MNE não lhe chega de tão habituado que estava por receber os dinheiros de Paris. Algo me diz que este senhor se prepara para saltar para um lugarzinhod e ouro. Oh João Gabriel acho que te ficaram com o lugar.....