Sobre o novo Regulamento Consular
pergunta o Notador N.A.C.
pergunta o Notador N.A.C.
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N. A. C.
NV - Pelos dados que temos, respondemos:
- Os novos conselhos consultivos não ficam ao livre arbítrio dos agentes consulares - se a comunidade da área consular integrar pelo menos mil cidadãos inscritos, tem que haver conselho.
- Quanto às comissões que o regulamento em vigor restringe à «acção social e cultural», o novo regulamento alarga a para as áreas educativa e económica. Esta comissão passa a ser organizada no âmbito do conselho consultivo, pelo que a organiza quem quer, sendo difícil que um agente consular a impeça desde que o conselho queira.
1 comentário:
Folgamos que NV já tenham conhecimento de projecto avançado para novo regulamento consular.
Nós, que também somos interessados, ainda não tivemos acesso a tal documento...
Mas também convirá não acreditar muito em grandes avanços, ou "grande obra do António Braga"...
"a obra" foi feita em 19997, no tempo de Jaime Gama e José Lello nas Necessidades, que conseguiram substituir o velho regulamento que vinha de 1920.
Agora, ainda em 2006 o texto foi revisto e republicado. Nessa ocasião foi essencialmente para acolher a existência de Consules-adjuntos que não estavam previstos. O consul de São Paulo (Barreira de Sousa) para ser equiparado a chefe de missão precisava de um adjunto, e para lá foi a Sofia Batalha...
Estou em crer que as novas alterações ao regulamento propostas por Braga terão mais a ver com a possibilidade de recrutar vice-consules fora das carreiras e dos quadros (rapazes da cor) do que com quaisquer outras inovações substantivas.
É que essa treta da desvalorização consular com a criação de vários vice-consuladados coloca dificuldades em arranjar chefes para tanto vice...
E assim vamos de reforma consular: bricando aos cowboys.
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